Infertilidade: doença infecciosa
Se existe uma especialidade que necessita abrir o olho com o futuro da humanidade, esta é a ginecologia.
Durantes anos convivi com jovens e gravidezes inesperadas, casamentos rápidos, e casais jovens se formando, nesta pressa antes do nascimento do futuro bebê.
Hoje, 30 anos clinicando na mesma especialidade, não vejo mais esta correria, e esta facilidade em engravidar na população. Casais mais responsáveis? Métodos anticoncepcionais mais modernos? Não. Para mim não, e explico:
A liberdade sexual sem o uso de camisinha ou condom, disseminou germes (mycoplasmas) que geralmente não causam sintomas (98% das vezes), mas deixam sequelas perigosas no casal.
A principal delas é a INFERTILIDADE, causada através de endometrite (infecção da camada interna do útero) e salpingite (infecção no interior das trompas) nas mulheres, e prostatite e epididimite (infecção da próstata e epidídimo) nos homens.
As complicações podem ser graves, como a gravidez ectópica, geralmente culminando com a gravidez na trompa.
A HISTEROSSALPINGOGRAFIA, exame antigo, continua sendo a melhor maneira de perceber sinais indiretos desta infecção no útero e principalmente nas trompas, mas são poucos os profissionais habilitados para perceber estas nuances no exame. Indico a Dra. Maria Zélia, no RJ.
Outro exame, neste caso ultra moderno, pode fazer o diagnóstico da infecção no casal, através da espermocultura por PCR, com vistas para as micobactérias. Só conheço um profissional realizando este tipo de exame no Brasil, mais especificamente, no RJ, Dr. Paulo Linhares.
O tratamento através de antibióticos específicos guiados pela espermocultura pode tratar a infecção no casal, e reverter as sequelas no homem. No caso das mulheres, as sequelas são tratadas através da hidrotubação, na tentativa de estimular a regeneração dos cílios que existem no interior das trompas.
A videolaparoscopia para pesquisa da infertilidade ou lise de aderências, realizada ANTES da pesquisa da infecção no casal, pode disseminar e agravar o quadro de infertilidade.
Recomendo sempre a pesquisa da infecção no casal (espermocultura por PCR), antes da fertilização in vitro (FIV) e de qualquer método invasivo.
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