terça-feira, 4 de julho de 2017

Infecção, infecção, infecção

                        Infecção, infecção, infecção. 

Não engravida: infecção no casal?
Doença nas trompas: infecção no casal?
Gravidez  na trompa: infecção no casal?
Abortamento no primeiro trimestre: infecção no casal?
Baixa de espermatozóides: infecção no casal?
Prostatite assintomática: infecção no casal?

Estes são os vários casos que encontro em meu consultório, e resulta sempre numa mesma pergunta: existe infecção no casal?
Atualmente, e não me cansarei de alertar, o único exame fiel para este diagnóstico é a ESPERMOCULTURA POR PCR COM VISTAS PARA NEISSERIAS, CHLAMYDIAS, UREAPLASMAS, MYCOPLASMAS, E TRICHOMONAS.
Só conheço um profissional realizando este exame no Brasil, lembrando que não é um exame novo, preconizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 2006 !
Tratar ovários policísticos, hipotireoidismo, hipoestrogenismo, fase lútea curta, etc, sem pesquisar infecção no casal através da espermocultura por PCR e a permeabilidade e saúde das trompas através da Histerossalpingografia, pode ser perda de tempo precioso para o casal.
Tratar o abortamento do primeiro trimestre apenas como ovopatia (doença do embrião malformado), nos dias de hoje, é “comer mosca”.
A liberdade sexual e a banalização do contato sexual sem proteção, como uma coisa corriqueira e de prazer momentâneo, trouxe uma série de consequências para a fertilidade humana. No meu ver existe um problema de saúde pública com relação as doenças sexualmente transmissíveis. Saudade da gonorréia, como diria o Professor Altamiro Vianna, doença rica em sintomas, que levava rapidamente o casal ao médico, permitindo o tratamento e a cura do casal.
Hoje em dia, na maioria das vezes causadas por mycoplasmas ou ureaplasmas, a infecção é assintomática, e desastrosa com o passar dos anos no organismo humano. Como explicamos, estes germes podem permanecer no organismo humano por mais de 20 anos, sem sintomas. O contágio é sexual, e pode ser adquirido na adolescência e descoberto na vida adulta. O tratamento se faz por antibióticos orais, por período de 21 a 28 dias de uso para o casal. Com este tratamento as lesões no homem regridem de 120 á 180 dias. Na mulher, a coisa é diferente.
As lesões provocadas no interior das trompas, leia destruição dos cílios internos, pode se regenerar, desde que tratada com enzimas e hormônio antinflamatório através da Hidrotubação, estímulo que permite a regeneração do epitélio ciliar, desde que ainda exista a membrana basal. As imagens de espessamento do relevo mucoso vistos na Histerossalpingografia são sinais de alteração deste epitélio, mas não servem de parâmetro para a cura.
Com o método de Hidrotubação observamos 2/3 das pacientes desobstruindo pelo menos uma das trompas, e das tratadas, 1/3 engravidando no período de 2 meses a 02 anos, valendo lembrar que são dados estatísticos, e não foram apurados num grupo de seis pessoas no whattsapp!

Fica aqui o alerta, e o depoimento de um profissional do ramo há 30 anos.
dúvidas? e mail: trompalegal@gmail.com