Infecção, infecção, infecção.
Não engravida: infecção no casal?
Doença nas trompas: infecção no casal?
Gravidez na trompa:
infecção no casal?
Abortamento no primeiro trimestre: infecção no casal?
Baixa de espermatozóides: infecção no casal?
Prostatite assintomática: infecção no casal?
Estes são os vários
casos que encontro em meu consultório, e resulta sempre numa mesma pergunta: existe infecção no
casal?
Atualmente, e não me cansarei de alertar, o único exame fiel
para este diagnóstico é a ESPERMOCULTURA
POR PCR COM VISTAS PARA NEISSERIAS, CHLAMYDIAS, UREAPLASMAS, MYCOPLASMAS, E
TRICHOMONAS.
Só conheço um profissional realizando este exame no Brasil,
lembrando que não é um exame novo, preconizado
pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 2006 !
Tratar ovários policísticos, hipotireoidismo, hipoestrogenismo,
fase lútea curta, etc, sem pesquisar infecção no casal através da
espermocultura por PCR e a permeabilidade e saúde das trompas através da Histerossalpingografia,
pode ser perda de tempo precioso para o casal.
Tratar o abortamento do primeiro trimestre apenas como ovopatia (doença do embrião malformado),
nos dias de hoje, é “comer mosca”.
A liberdade sexual e a banalização do contato sexual sem
proteção, como uma coisa corriqueira e de prazer momentâneo, trouxe uma série
de consequências para a fertilidade humana. No meu ver existe um problema de
saúde pública com relação as doenças sexualmente transmissíveis. Saudade da gonorréia,
como diria o Professor Altamiro Vianna, doença rica em sintomas, que levava
rapidamente o casal ao médico, permitindo o tratamento e a cura do casal.
Hoje em dia, na maioria das vezes causadas por mycoplasmas
ou ureaplasmas, a infecção é assintomática,
e desastrosa com o passar dos anos no organismo humano. Como explicamos, estes
germes podem permanecer no organismo humano por mais de 20 anos, sem sintomas. O contágio é sexual, e pode ser
adquirido na adolescência e descoberto na vida adulta. O tratamento se faz por
antibióticos orais, por período de 21 a 28 dias de uso para o casal. Com este
tratamento as lesões no homem regridem de 120 á 180 dias. Na mulher, a coisa é diferente.
As lesões provocadas no interior das trompas, leia
destruição dos cílios internos, pode se regenerar, desde que tratada com
enzimas e hormônio antinflamatório através da Hidrotubação, estímulo que permite a regeneração do epitélio
ciliar, desde que ainda exista a membrana basal. As imagens de espessamento do
relevo mucoso vistos na Histerossalpingografia
são sinais de alteração deste epitélio, mas não servem de parâmetro para a
cura.
Com o método de Hidrotubação observamos 2/3 das pacientes
desobstruindo pelo menos uma das trompas, e das tratadas, 1/3 engravidando no
período de 2 meses a 02 anos, valendo lembrar que são dados estatísticos, e não
foram apurados num grupo de seis pessoas no whattsapp!
Fica aqui o alerta, e o depoimento de um profissional do
ramo há 30 anos.
dúvidas? e mail: trompalegal@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário