terça-feira, 3 de outubro de 2017

TROMPAS e seus detalhes

DR ANDRE VAZ - GINECOLOGIA - INFERTILIDADE - NITERÓI - RJ  
UNIMED - BRADESCO SAUDE - CABERJ

É conhecendo os detalhes que podemos opinar na direção á ser tomada numa questão que envolve o futuro de uma vida. Seja a vida de uma pessoa, ou a vida de um órgão.
As trompas, muitas vezes chamadas de tubas uterinas, pelo formato e pelo nome, sugere que sejam pequenos tubos “de carne”. Como tubos, são ocas por dentro, fazendo acreditar que por ali passará algo. Algo líquido ou pastoso? Nem um nem outro.
Na verdade o que passará dependerá de haver passagem, obviamente, mas é algo que só se move se for conduzido (carreado). O que passará ali? O ovo, células em multiplicação: um ser vivo se transformando e crescendo.
O que faz essa condução, esse carrear do ovo crescendo e se multiplicando dentro da trompa ???
Os famosos CÍLIOS. Sim, são “cabelinhos” que se movem na direção do útero para levar o ovo até lá.
São estruturas MICROSCÓPICAS, delicadas, não se vê a olho nu, só se visualiza em microscópio.
Logo, tudo que funcionar como um desentupidor, desentupindo MECANICAMENTE, estará DESTRUINDO estes cílios. Lembrando: o que passará por ali não é água, são células especializadas!!!
O uso de medicamentos é mais apropriado, pois não danificam os cílios.
Mas o que será que vai comprometer as trompas e os cílios? Infecção !!!
Mas como descobrir, se esta infecção não causa sintomas???
HISTEROSSALPINGOGRAFIA para a mulher, e ESPERMOCULTURA POR PCR para o marido.
Muitos são os casos de comprometimento das trompas que são encaminhados para cirurgia de VIDEOLAPAROPSCOPIA, e são manipulados sem investigação da infecção, disseminando a infecção por todo o órgão genital interno.
Claro que a endometriose também pode comprometer as trompas, mas não pode haver os dois juntos? Infecção em cima da endometriose?
Por que não investigar SEMPRE a infecção, já que ela é ASSINTOMÁTICA, e pode estar piorando o caso???
Venho usando a Hidrotubação para tratamento das trompas doentes ou obstruídas com sucesso. O tratamento do casal se faz com medicações específicas por via oral, por no mínimo 28 dias.
A espermocultura por PCR apesar de pouco conhecida e utilizada, é a ferramenta FUNDAMENTAL  no diagnóstico da infecção no casal, e só conheço um colega no RJ realizando tal exame.

Ficam aqui algumas palavras, tentando decifrar detalhes, e você poder opinar, para você não perder tempo, ou entrar numa furada.
                                                                    Dr. André Vaz

e mail: trompalegal@gmail.com

             TELEFONE CENTRAL: (21) 2603-8679 
                                    de segunda a quinta, das 09 as 14h.

e celulares:

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   Oi     (21) 98878-5136
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  TIM   (21) 98012-2779

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

TUBOPLASTIA PELO PLANO DE SAÚDE

ATENÇÃO: SOMENTE Reversão da Laqueadura Tubária

O HOSPITAL DAS FREIRAS ESTARÁ FECHADO TEMPORARIAMENTE PARA MUDANÇAS ADMINISTRATIVAS. 

NESTE PERÍODO O DR. ANDRÉ VAZ E EQUIPE ESTARÅO REALIZANDO A CIRURGIA DE RECANALIZAÇÅO DAS TROMPAS (TUBOPLASTIA) PELOS CONVENIOS (com custo adicional).

APROVEITE!



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FALAR COM LARISSA, SECRETARIA.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Infecção, infecção, infecção

                        Infecção, infecção, infecção. 

Não engravida: infecção no casal?
Doença nas trompas: infecção no casal?
Gravidez  na trompa: infecção no casal?
Abortamento no primeiro trimestre: infecção no casal?
Baixa de espermatozóides: infecção no casal?
Prostatite assintomática: infecção no casal?

Estes são os vários casos que encontro em meu consultório, e resulta sempre numa mesma pergunta: existe infecção no casal?
Atualmente, e não me cansarei de alertar, o único exame fiel para este diagnóstico é a ESPERMOCULTURA POR PCR COM VISTAS PARA NEISSERIAS, CHLAMYDIAS, UREAPLASMAS, MYCOPLASMAS, E TRICHOMONAS.
Só conheço um profissional realizando este exame no Brasil, lembrando que não é um exame novo, preconizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 2006 !
Tratar ovários policísticos, hipotireoidismo, hipoestrogenismo, fase lútea curta, etc, sem pesquisar infecção no casal através da espermocultura por PCR e a permeabilidade e saúde das trompas através da Histerossalpingografia, pode ser perda de tempo precioso para o casal.
Tratar o abortamento do primeiro trimestre apenas como ovopatia (doença do embrião malformado), nos dias de hoje, é “comer mosca”.
A liberdade sexual e a banalização do contato sexual sem proteção, como uma coisa corriqueira e de prazer momentâneo, trouxe uma série de consequências para a fertilidade humana. No meu ver existe um problema de saúde pública com relação as doenças sexualmente transmissíveis. Saudade da gonorréia, como diria o Professor Altamiro Vianna, doença rica em sintomas, que levava rapidamente o casal ao médico, permitindo o tratamento e a cura do casal.
Hoje em dia, na maioria das vezes causadas por mycoplasmas ou ureaplasmas, a infecção é assintomática, e desastrosa com o passar dos anos no organismo humano. Como explicamos, estes germes podem permanecer no organismo humano por mais de 20 anos, sem sintomas. O contágio é sexual, e pode ser adquirido na adolescência e descoberto na vida adulta. O tratamento se faz por antibióticos orais, por período de 21 a 28 dias de uso para o casal. Com este tratamento as lesões no homem regridem de 120 á 180 dias. Na mulher, a coisa é diferente.
As lesões provocadas no interior das trompas, leia destruição dos cílios internos, pode se regenerar, desde que tratada com enzimas e hormônio antinflamatório através da Hidrotubação, estímulo que permite a regeneração do epitélio ciliar, desde que ainda exista a membrana basal. As imagens de espessamento do relevo mucoso vistos na Histerossalpingografia são sinais de alteração deste epitélio, mas não servem de parâmetro para a cura.
Com o método de Hidrotubação observamos 2/3 das pacientes desobstruindo pelo menos uma das trompas, e das tratadas, 1/3 engravidando no período de 2 meses a 02 anos, valendo lembrar que são dados estatísticos, e não foram apurados num grupo de seis pessoas no whattsapp!

Fica aqui o alerta, e o depoimento de um profissional do ramo há 30 anos.
dúvidas? e mail: trompalegal@gmail.com

sábado, 10 de junho de 2017

COMO EXPLICAR ???

COMO EXPLICAR ???

O diagnóstico de infertilidade conjugal, termo mais correto hoje em dia, já que é inadmissível não investigar o homem e a mulher em conjunto, hoje nos leva a uma encruzilhada.
O crescimento do número de casos de infertilidade de causa infecciosa ou inflamatória, levou a adoção de rotinas de conduta, que hoje podem ser desastrosas.
Visto que temos mecanismo moderno de diagnóstico da causa infecciosa, nenhuma paciente deverá ser manipulada cirurgicamente sem ter o diagnóstico de infecção pélvica afastado.
Hoje em dia, para diagnóstico dos germes envolvidos, só temos a espermocultura por PCR como método de excelência, mas infelizmente pouco utilizado ou adotado por médicos especialistas, e clínicas de fertilização.
Estes germes envolvidos são capazes de comprometer a próstata no homem,  e as trompas e o endométrio na mulher.
LEMBRANDO: são assintomáticos.
Comprometem a qualidade dos espermatozóides e do esperma, e podem causar abortamento de repetição, infertilidade com alteração nas trompas, e gravidez tubária.
No caso da infertilidade de causa inflamatória, como na endometriose, não podemos deixar de pensar na infecção associada, sob a pena de perder tempo precioso no tratamento. Logo, todo caso de endometriose deve ter a associação com infecção afastada.
A paciente que se submete a cirurgia de videolaparoscopia sem afastar a infecção corre o risco de disseminar as sequelas da infecção pela pelve.
A paciente que se submete a fertilização in vitro também, se estiver infectada sua fertilização será um fracasso.
LEMBRANDO: hoje em dia, para diagnóstico dos germes envolvidos, só temos a espermocultura por PCR como método de excelência, mas infelizmente pouco utilizado ou adotado por médicos especialistas e clínicas de fertilização.
Esta avaliação microbiológica inclui cultura com eventual teste de sensibilidade a “antibióticos”, mas também pesquisa (por tecnologia P.C.R.) de outros microrganismos passíveis de causar infecção do sistema reprodutor, que não são detectáveis em cultura (para bactérias comuns) e são frequentes inclusive em nossa região geográfica: Neisserias, Chlamydeas, Ureaplasmas, Mycoplasmas e Trichomonas. P.C.R. é Polymerase Chain Reaction, técnica de biologia molecular que, caso na amostra analisada exista fragmento de DNA específico do micro organismo pesquisado, faz múltiplas cópias (N.A.A.T., Nucleic Acid Amplification Test), permitindo a detecção; como todos os testes de biologia molecular este também é de altíssima eficácia diagnóstica porque resultados falsamente negativos são raríssimos, e falsamente positivos praticamente impossíveis.
A hidrotubação, método para tratamento das sequelas provocadas pela infecção nas trompas e no endométrio, tem sua ação sobre as mucosas, permitindo a regeneração dos cílios existentes no interior das trompas, para que voltem a funcionar.
A ação da hidrotubação pode se dar meses depois, pois a velocidade de regeneração do tecido humano varia de pessoa para pessoa. Tenho visto casos de pacientes que observam desobstrução de suas trompas meses depois. O mesmo acontece com a gravidez. Muitas engravidaram logo após o tratamento, mas observei alguns casos engravidando após 3 anos ou mais, mesmo com suas trompas desobstruídas.
 O mais importante e preocupante na verdade é o fato de não haver recontaminação após o tratamento. Se uma vez se infectou, porque não acontecer de novo???
A interação, a cumplicidade, a cooperação, e a verdade entre os casais é fundamental, ainda mais quando decidem colocar outro cidadão no mundo. O comportamento de lealdade e fidelidade são essenciais nesta relação humana. Cabe aos casais em tratamento intensificar o diálogo e a compreensão entre eles.
Um fator importante é o fato da imunologia da pelve da mulher ser diferente da do homem. Sim, a pelve feminina fica em contato com o meio exterior através da vagina.
Se caminharmos pela vagina, entrarmos pelo colo do útero, andarmos por dentro do útero, e passarmos por dentro das trompas, no final vamos cair dentro da barriga da mulher. E no homem? Barriga FECHADA. O que isso quer dizer? O tecido feminino é mais especializado, e está em constante busca de equilíbrio, buscando entrosamento com a flora de germes que ali frequentam. Creio que por este mecanismo se chegue a explicação do mecanismo de cura das alterações no interior das trompas, após o uso da cortisona veiculada pela hidrotubação.
Em breve um pouco mais de: COMO EXPLICAR ???


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