COMO EXPLICAR ???
O diagnóstico de infertilidade
conjugal, termo mais correto hoje em dia, já que é inadmissível não
investigar o homem e a mulher em conjunto, hoje nos leva a uma encruzilhada.
O crescimento do número de casos de infertilidade de causa infecciosa
ou inflamatória, levou a adoção de rotinas de conduta, que hoje podem ser
desastrosas.
Visto que temos mecanismo moderno de diagnóstico da causa infecciosa,
nenhuma paciente deverá ser manipulada cirurgicamente sem ter o diagnóstico de
infecção pélvica afastado.
Hoje em dia, para diagnóstico dos germes envolvidos, só
temos a espermocultura por PCR como método de excelência, mas infelizmente
pouco utilizado ou adotado por médicos especialistas, e clínicas de
fertilização.
Estes germes envolvidos são capazes de comprometer a
próstata no homem, e as trompas e o
endométrio na mulher.
LEMBRANDO: são
assintomáticos.
Comprometem a qualidade dos espermatozóides e do esperma, e
podem causar abortamento de repetição, infertilidade com alteração nas trompas,
e gravidez tubária.
No caso da infertilidade de causa inflamatória, como na
endometriose, não podemos deixar de pensar na infecção associada, sob a pena de
perder tempo precioso no tratamento. Logo, todo caso de endometriose deve ter a
associação com infecção afastada.
A paciente que se submete a cirurgia de videolaparoscopia
sem afastar a infecção corre o risco de disseminar as sequelas da infecção pela
pelve.
A paciente que se submete a fertilização in vitro também, se
estiver infectada sua fertilização será um fracasso.
LEMBRANDO: hoje
em dia, para diagnóstico dos germes envolvidos, só temos a espermocultura por PCR como método de excelência, mas infelizmente
pouco utilizado ou adotado por médicos especialistas e clínicas de
fertilização.
Esta avaliação microbiológica inclui cultura com eventual teste de sensibilidade a “antibióticos”, mas também pesquisa (por tecnologia P.C.R.) de outros microrganismos passíveis de causar infecção do sistema reprodutor, que não são detectáveis em cultura (para bactérias comuns) e são frequentes inclusive em nossa região geográfica: Neisserias, Chlamydeas, Ureaplasmas, Mycoplasmas e Trichomonas. P.C.R. é Polymerase Chain Reaction, técnica de biologia molecular que, caso na amostra analisada exista fragmento de DNA específico do micro organismo pesquisado, faz múltiplas cópias (N.A.A.T., Nucleic Acid Amplification Test), permitindo a detecção; como todos os testes de biologia molecular este também é de altíssima eficácia diagnóstica porque resultados falsamente negativos são raríssimos, e falsamente positivos praticamente impossíveis.
A hidrotubação, método para tratamento das sequelas provocadas pela infecção nas trompas e no endométrio, tem sua ação sobre as mucosas, permitindo a regeneração dos cílios existentes no interior das trompas, para que voltem a funcionar.
Esta avaliação microbiológica inclui cultura com eventual teste de sensibilidade a “antibióticos”, mas também pesquisa (por tecnologia P.C.R.) de outros microrganismos passíveis de causar infecção do sistema reprodutor, que não são detectáveis em cultura (para bactérias comuns) e são frequentes inclusive em nossa região geográfica: Neisserias, Chlamydeas, Ureaplasmas, Mycoplasmas e Trichomonas. P.C.R. é Polymerase Chain Reaction, técnica de biologia molecular que, caso na amostra analisada exista fragmento de DNA específico do micro organismo pesquisado, faz múltiplas cópias (N.A.A.T., Nucleic Acid Amplification Test), permitindo a detecção; como todos os testes de biologia molecular este também é de altíssima eficácia diagnóstica porque resultados falsamente negativos são raríssimos, e falsamente positivos praticamente impossíveis.
A hidrotubação, método para tratamento das sequelas provocadas pela infecção nas trompas e no endométrio, tem sua ação sobre as mucosas, permitindo a regeneração dos cílios existentes no interior das trompas, para que voltem a funcionar.
A ação da hidrotubação pode se dar meses depois, pois a
velocidade de regeneração do tecido humano varia de pessoa para pessoa. Tenho
visto casos de pacientes que observam desobstrução de suas trompas meses
depois. O mesmo acontece com a gravidez. Muitas engravidaram logo após o
tratamento, mas observei alguns casos engravidando após 3 anos ou mais, mesmo
com suas trompas desobstruídas.
O mais importante e
preocupante na verdade é o fato de não haver recontaminação após o tratamento.
Se uma vez se infectou, porque não acontecer de novo???
A interação, a cumplicidade, a cooperação, e a verdade entre
os casais é fundamental, ainda mais quando decidem colocar outro cidadão no
mundo. O comportamento de lealdade e fidelidade são essenciais nesta relação
humana. Cabe aos casais em tratamento intensificar o diálogo e a compreensão entre
eles.
Um fator importante é o fato da imunologia da pelve da
mulher ser diferente da do homem. Sim, a pelve feminina fica em contato com o
meio exterior através da vagina.
Se caminharmos pela vagina, entrarmos pelo colo do útero,
andarmos por dentro do útero, e passarmos por dentro das trompas, no final
vamos cair dentro da barriga da mulher. E no homem? Barriga FECHADA. O que isso
quer dizer? O tecido feminino é mais especializado, e está em constante busca
de equilíbrio, buscando entrosamento com a flora de germes que ali frequentam.
Creio que por este mecanismo se chegue a explicação do mecanismo de cura das
alterações no interior das trompas, após o uso da cortisona veiculada pela
hidrotubação.
Em breve um pouco mais de: COMO EXPLICAR ???
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