Muitos são os e mails questionando sobre o método de hidrotubação, método este que trata trompas obstruídas, e caiu em desuso, se é que um dia foi um método que todos os ginecologistas tiveram a oportunidade de utilizar em sua clínica diária.
Os que praticam, tiveram a oportunidade de estar presente nas aulas do saudoso professor Altamiro de Souza Vianna, titular da cadeira de ginecologia da Universidade Federal Fluminense, localizada na cidade de Niterói, ao lado da cidade do Rio de Janeiro.
Utilizado com frequência em seu consultório, e por todos que ali clinicavam, incluindo o professor Alexandre de Souza Vianna, seu filho, também professor da universidade.
O que mudou daquela época para cá?
Foi o incremento na dose de dexametasona, potente anti-inflamatório, a substituição da ampicilina pelo cloranfenicol, o aumento também na dosagem da hialuronidase, e tornada a solução concentrada e hipotônica, com 0,45g% de NaCl. Após tais mudanças houve um aumento no número de casos de desobstrução de trompas seguidos de gravidez.
Pelo número de casos tratados com sucesso, já temos um bom arsenal para uma tese de doutorado, para que sirva de estímulo aos ginecologistas a usar o método como tratamento de primeira escolha nos casos de obstrução da trompa por causa inflamatória, incluindo aqui alguns casos de endometriose.
A endometriose é uma outra doença que creio não estar sendo tratada eficientemente por verdadeiro desconhecimento da causa. A abordagem cirúrgica nem sempre resolve os casos de obstrução interna da trompa.
O exame principal para diagnóstico de trompa obstruída ainda é a histerossalpingografia, de preferência revelada em chapas de tamanho original, pois as modernas e digitais diminuem muito a imagem prejudicando a avaliação do interior da trompa pelo radiologista especializado.
Outra abordagem importante na pesquisa e tratamento da trompa obstruída é o rastreamento no casal de doença infecciosa e ativa. Isto só foi possível com o advento da espermocultura através do método de PCR, método este que pesquisa o DNA dos germes á serem investigados. Com isto também aumentamos os casos de gravidez pós-tratamento, e descobrimos que o verdadeiro vilão das trompas obstruídas não é a famosa Chlamídia, e sim os mycoplasmas, entre eles o Ureaplasma urealyticum.
E prestem bastante atenção: este germe muitas das vezes é RESISTENTE a azitromicina e a doxaciclina, drogas muito comuns no receituário ginecológico, para tratamento das trompas obstruídas.
Existe SIM, tratamento para sua trompa obstruída.
E se você tem uma trompa obstruída e a outra dita “sadia”, não perca tempo!
É grande a chance desta trompa que não obstruiu ter seu interior MICROSCOPICAMENTE destruído, e você estar perdendo tempo precioso da vida!
A hidrotubação promove a chance de regeneração do tecido mucoso do interior da trompa, desde que a membrana basal esteja intacta. Por isto não é um método com 100% de chances de sucesso, pois alguns casos não tem mais solução, restando somente a fertilização in vitro (FIV) como última escolha.
Me coloco á disposição para qualquer esclarecimento da matéria pelo e mail:
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"existe uma luz no fim das trompas..."
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